sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Em terra de cego, tudo o que reluz é ouro!

Há um conceito equivocado, porém disseminado, de que Internet é meio de comunicação que DEVE ser aproveitado como recurso tecnológico. "Não podemos perder o bonde" (ou seria o Trem-bala).
As bases para estabelecimento dos fluxos comunicacionais na Internet, estão nos relacionamentos. A abordagem, deve ser cuidadosamente considerada como estratégica. Certamente toda forma de comunicação deve ser estratégica. Porém, falamos de influência e, assim, a coisa muida MUITO.
O esquema previamente estabelecido para o processo comunicacional: EMISSOR > MENSAGEM > RECEPTOR precisa ser revisto. Falamos de "influência", de "propagação", de "buzzmarketing", de "comunidades de marcas". De consumidores que "sem papas nas línguas" comentam suas experiências de consumo, recomendam ou condenam produtos.
O buxixo na rede, principalmente originados nas redes sociais (MySpace, Orkut, Flickr, Digg, LinkedIn, Youtube etc), contam com com a interferência dos próprios consumidores que processam mensagens recebidas e propagam-na com voracidade: positiva ou negativamente. Membros de uma comunidade rejeitam intervenções (mensagens) comerciais. Ao pensar em ampliar valor da Marca (ou qualquer outro interesse negocial) pense, antes, nas consequências. Como num lance de xadrez: ao estudar a movimentação de sua peça, qual será a reação do oponente. Primeiramente, pode ser muito mais interessante contar com esses canais como oportunidades para ouvir seus consumidores em busca de aperfeiçoamento de sua oferta (entenda-se "um produto melhor").

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